terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

FEUDALISMO

FEUDALISMO


     O Feudalismo foi um modo de organização social e política, baseada nas relações "servo-contratuais", ou seja, em regime de obrigações servis. Teve suas origens após a decadência do Império Romano, predominando na Europa durante a Idade Média.
     Os Senhores Feudais (Suseranos) conseguiam as terras porque os reis lhes dava. Os Camponeses (Vassalos) recebiam pequenas extensões de terras (glebas) para que nelas pudessem trabalhar e estabelecer moradia, além de estarem protegidos contra ataques e invasões bárbaras dentro dessas possessões, pois o Senhor Feudal era responsável pela proteção destas terras e suas fronteiras.
     A vida passa a se organizar em torno das vilas ou chamados "feudos", onde se produzia basicamente os produtos necessários para a subsistência da população local. Além disso, parte da produção agrícola deveria ser paga ao dono da terra como forma de tributação pelo uso, ou seja, o Vassalo tinha o uso da terra e não a posse da mesma. Os Feudos caracterizavam-se principalmente na autossuficiência econômica e na produção predominantemente pastoril, além da inexistência de comércio. As produções artísticas ficavam quase sempre concentradas nos castelos dos senhores feudais. Estes também ofereciam, além das terras, proteção militar aos seus Vassalos.
     Neste modelo, as terras pertenciam ao Suserano que concedia uma porção destas terras para que os seus servos trabalhassem sob o pagamento das obrigações, estes chamavam-se Vassalos. Desta forma, o Vassalo ficava preso à obrigações servis ao seu Senhor Feudal. Além disso, os Vassalos deveriam prestar o pagamento da "Corvéia" ao seu Suserano: trabalho gratuito para o Senhor Feudal pelo menos três dias por semana.


SOCIEDADE FEUDAL



        A Sociedade era basicamente composta por duas camadas principais: os senhores e os servos. Organizada no modelo chamado Estamental, ou seja, dividida por classes onde dificilmente o membro de uma determinada classe poderia ascender e mudar de classe social.
          O Clero possuía grande importância e dividia-se em Alto Clero e Baixo Clero. Os membros do Alto Clero eram os nobres como bispos, arcebispos, abades, e que viviam do recebimento de dízimos, rendas de imóveis urbanos e rurais. O Baixo Clero era composto por padres, frades, e demais sacerdotes de origem humilde.
          Neste período a Igreja assume uma grande centralização do poder, visto que esta afirmava a santidade do Papa, ao qual afirmava a legitimidade do poder dos reis, e estes em troca de fortalecimento militar cediam terras aos nobres que se tornavam os Senhores Feudais. A Igreja também era a responsável por toda a formação moral, social e ideológica das vilas e feudos fortemente influenciando a população através do Clero.


  • O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política era desconhecido. Mantinham a ordem da sociedade evitando, por meio de persuasão e criação de justificativas religiosas, revoltas e contratações camponesas.
  • A nobreza (também chamados de senhores feudais) tinha como principal função a de guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. O Rei lhes cedia terras e estes lhe juravam ajuda militar (relações de suserania e vassalagem).
  • Os servos e Vassalos constituíam a maior parte da população camponesa: estavam presos à terra, sofriam intensa exploração, eram obrigados a prestarem serviços à nobreza e a pagar-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar. Embora geralmente se considere que a vida dos camponeses fosse miserável, a palavra "escravo" seria imprópria. Para receberem direito à moradia nas terras de seus senhores, juravam-lhe fidelidade e trabalho. Por sua vez, os nobres, para obterem a posse do feudo faziam o mesmo juramento aos reis. Os Vassalos oferecem ao senhor ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.



  • IMPOSTOS E TRIBUTOS


            Os impostos e tributos que deveriam ser pagos pela população eram chamados de "obrigações". As principais obrigações dos servos consistiam em:

    Corveia: trabalho compulsório nas terras do senhor (manso senhorial) em alguns dias da semana;

    Talha: parte da produção do servo deveria ser entregue ao nobre, geralmente um terço da produção;

    Banalidade: tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do feudo, como o moinho, o forno, o celeiro, as pontes e estradas;

    Capitação: imposto pago por cada membro da família (por cabeça);

    Tostão de Pedro ou dízimo: 10% da produção do servo era pago à Igreja, utilizado para a manutenção da capela local;
    Censo: tributo que os vilões (pessoas livres, vila) deviam pagar, em dinheiro, para a nobreza;

    Taxa de Justiça: os servos e os vilões deviam pagar para serem julgados no tribunal do nobre;

    Formariage: quando o nobre resolvia se casar, todo servo era obrigado a pagar uma taxa para ajudar no casamento, regra também válida para quando um parente do nobre iria casar. Todo casamento que ocorresse entre servos deveria ser aceito pelo suserano. No sul da França, especificamente, o Senhor poderia ou não determinar que a noite de núpcias de uma serva seria para o usufruto dele próprio e não do marido oficial. Tal fato era incomum no restante da Europa, pois a igreja o combatia com veemência;

    Mão Morta: era o pagamento de uma taxa para permanecer no feudo da família servil, em caso do falecimento do pai ou da família;

    Albergagem: obrigação do servo em hospedar o senhor feudal caso fosse necessário.

    sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

    IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO

    Razões da Supremacia Europeia

    • Os países eram em maioria potencia econômica mundial;
    • Dominava grande parte das trocas comerciais mundiais;
    • Tinha maior parte da frota marítima do mundo;
    • Tinha maior parte da produção industrial;
    • A maior parte dos investimentos mundiais eram europeus;


    Imperialismo: O Novo Colonialismo Partilha África e Ásia


         A colonização portuguesa e espanhola do século XVI havia se limitado à América. Com raras exceções, as terras africanas e asiáticas não foram ocupadas. Ali, os europeus limitaram-se ao comércio, principalmente o de especiarias. Por isso, no século XIX, havia grandes extensões de terras desconhecidas nos dois continentes, que Portugal e Espanha não tinham condições de explorar. Começou então nova corrida colonial de outras potências européias, sobretudo as que haviam passado por uma transformação industrial, como Inglaterra, Bélgica, França, Alemanha e Itália.





         Com o objetivo de aumentarem sua margem de lucro e também de conseguirem um custo consideravelmente baixo, estes países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes povos. Não muito diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo; o neocolonialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo.





         Na verdade, o que estes países realmente queriam era o reconhecimento industrial internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar matérias primas e fontes de energia. Os países escolhidos foram colonizados e seus povos desrespeitados. Um exemplo deste desrespeito foi o ponto culminante da dominação neocolonialista, quando países europeus dividiram entre si os territórios africano e asiático, sem sequer levar em conta as diferenças éticas e culturais destes povos.


    sábado, 28 de setembro de 2013

    Revisão - Grécia Antiga

         Pessoal, Estes dois vídeos irão ajudar a relembrar tudo que vimos em nossas aulas sobre a Grécia Antiga, além de responder alguma duvida que possa ter surgido posteriormente.
          Espero que gostem!


    Vídeo 1


    Vídeo 2

    quinta-feira, 29 de agosto de 2013

    Período Regencial

    PERÍODO REGENCIAL 

         Toda a agitação política do governo de Dom Pedro I culminou em sua rápida saída do governo durante os primeiros meses de 1831. Surpreendidos com a vacância deixada no poder, os deputados da Assembleia resolveram instituir um governo provisório até que Dom Pedro II, herdeiro legítimo do trono, completasse a sua maioridade. É nesse contexto de transição política que observamos a presença do Período Regencial.

         Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas. Os liberais, subdivididos entre moderados e exaltados, tinham posições políticas diversas que iam desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano. De outro lado, os restauradores – funcionários públicos, militares conservadores e comerciantes portugueses – acreditavam que a estabilidade deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I.
         Em meio a tantas posições políticas, a falta de unidade entre os integrantes da política nacional em nada melhorou o quadro político brasileiro. As mesmas divergências sobre a delegação de poderes políticos continuaram a fazer da política nacional um sinônimo de disputas e instabilidade. Mesmo a ação reformadora do Ato Adicional, de 1834, não foi capaz de resolver os dilemas do período.
         Umas das mais claras consequências desses desacordos foram a série de revoltas deflagradas durante a regência. A Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha na região Sul foram todas manifestações criadas em consequência da desordem que marcou todo o período regencial.

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    Regência Trina Provisória (1831) 


         Primeiro governo que sucedeu a queda do imperador Dom Pedro I, o período regencial iniciou-se com a formação de dois governos trinos. O primeiro deles ficou conhecido como Regência Trina Provisória, onde o calor das transformações políticas deu margem para a formação improvisada de um novo governo. 
         Os moderados logo assumiram o poder com o intuito de frear as agitações políticas da época. Inicialmente, o governo de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, José Joaquim Carneiro de Campos e Francisco de Lima e Silva reintegraram o chamado “ministério dos brasileiros” e anistiou os presos políticos. A Câmara dos Deputados tiveram seus poderes ampliados, tendo o direito de interferir nas ações do governo regencial. 
         Atuando por breves dois meses, a Regência Trina Provisória deu condições para que um novo governo fosse escolhido. Em 17 de junho de 1831, a assembléia promoveu um processo de escolha da chamada Regência Trina Permanente, que governou entre os anos de 1831 e 1835. 


    Regência Trina Permanente (1831 – 1835) 


         Nesse novo governo – agora formado por Francisco Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho – organizou-se um gabinete ministerial conservador. Essa medida visava conter os movimentos populares que pressionaram o governo de Dom Pedro I. O Ministério da Justiça foi delegado ao padre Diogo Antônio Feijó, que se incumbiu da tarefa de retaliar quaisquer revoltas que ameaçassem a ordem nacional ou não reconhecessem os poderes da nova administração. 
         Para tal Feijó instituiu-se a Guarda Nacional, uma espécie de milícia que seria controlada por representantes das elites locais. Muitos dos chefes de tais milícias eram fazendeiros que compravam junto ao governo o título de coronel. È nesse momento em que observamos a ascensão dos poderes políticos regionais dos latifundiários brasileiros. Essa concessão de poder, ao mesmo tempo em que fazia dos coronéis representantes do Estado, também se transformava em instrumento para que as elites locais assegurassem seus interesses particulares. 
         Logo no primeiro ano, observaram-se revoltas incitadas por militares. O 26º Batalhão de Infantaria e o Batalhão de Polícia, ambos localizados no Rio de Janeiro, foram palco de revoltas contra a ação regencial. Dois meses depois, em julho de 1831, um motim ocorreu no Teatro Municipal Fluminense. Em 7 de outubro de 1832, o Batalhão de Artilharia da Ilha das Cobras também organizou uma agitação anti-regencial. Enxergando o Exército como um reduto de manifestações antigoverninstas, Feijó resolveu tomar novas medidas. 
         Entre outras ações, a regência determinou a renovação dos quadros militares. A partir de então, os novos integrantes das forças armadas deveriam dar provas de que eram fiéis ao conservadorismo político e à centralização dos poderes. O efetivo de homens foi diminuído com a dispensa do serviço e ofereceram maiores facilidades àqueles oficiais que desejassem sair do Exército. 
         Gradativamente, Feijó buscou ampliar seu raio de atuação política. Dessa maneira, ele buscou criar condições pelas quais ele tramaria um golpe político e assim tornar-se-ia único regente. Não tendo condições para assegurar tal manobra, Feijó e o governo trino foram obrigados a conceder algumas exigências liberais. Em 1834, o Ato Adicional promoveu algumas reformas que visavam atender algumas exigências liberais. 
         Segundo seu texto, a províncias agora poderiam criar suas próprias Assembléias Legislativas, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se uma região politicamente autônoma, o poder Moderador foi extinto e o próximo governo regencial deveria ser comandado por um único regente. Nesse conjunto de ações as regências trinas tiveram fim e deram abertura para o governo regencial de Diogo Antônio Feijó.



    A  GUARDA NACIONAL


       


    Durante o período regencial, observamos a eclosão de vários levantes que questionavam a autoridade exercida pelos novos mandatários do poder. Ao manter a estrutura política centralizadora do governo imperial, os regentes apenas eclodiram a forte insatisfação que se dirigia contra o autoritarismo da época. Vale ainda lembrar que, nessa mesma época, os quadros do exército brasileiro eram bastante limitados e não poderiam controlar todas as situações de conflito.

    Buscando resolver tal situação, os dirigentes da regência autorizaram a criação de um novo organismo armado para assegurar a estabilidade política do país. Em agosto de 1831, a Guarda Nacional foi criada com o propósito de defender a constituição, a integridade, a liberdade e a independência do Império Brasileiro. Além disso, pelo poder a ela concedido, seus membros deveriam firmar o compromisso de sedimentar a tranquilidade e a ordem pública.

    Para formar esse novo braço armado, as autoridades oficiais estipularam que todo o brasileiro, entre 21 e 60 anos de idade, que tivesse amplos direitos políticos, deveria compor os quadros dessa instituição. Ao limitá-la somente aos chamados “cidadãos ativos” (eleitores e elegíveis), o governo excluía qualquer possibilidade de participação de pessoas de origem popular. De fato, temos aí um claro indício de quais interesses a Guarda Nacional deveria verdadeiramente assegurar.

    Outro fator que comprova tal perspectiva pode ser visto na maneira pela qual os quadros dirigentes dessa mesma instituição eram estipulados. A maioria esmagadora dos dirigentes da Guarda comprava o seu título de “coronel” junto ao Estado Brasileiro. Com isso, vários proprietários de terra adquiriram esta patente e foram responsáveis pela organização local das milícias que deveriam, teoricamente, apenas manter a ordem.

    Na prática, os membros da Guarda Nacional representaram mais uma situação histórica marcada pelo abuso das instituições públicas para fim estritamente particulares. Com o passar do tempo, os “coronéis” valiam-se de suas tropas armadas para simplesmente preservar seus interesses econômicos e políticos pessoais. Além disso, serviram como severo instrumento de repressão contra uma população que não se via representada no mando de líderes políticos oriundos das elites.


     A BALAIADA


         Balaiada foi uma revolta que eclodiu na província do Maranhão, entre os anos de 1838 a 1841. Recebeu esse nome devido ao apelido de uma das principais lideranças do movimento, Manoel Francisco dos Anjos Ferreira, o "Balaio" (cestos, objetos que ele fazia).
         A Balaiada se distingue das outras revoltas que eclodiram no período regencial por ter sido um movimento eminentemente popular contra os grandes proprietários agrários da região.
         As causas da revolta estão relacionadas às condições de miséria e opressão a que estava submetida a população pobre da região. Nesta época, a economia agrária do Maranhão atravessava um período de grande crise. A principal riqueza produzida na província, o algodão, sofria forte concorrência no mercado internacional e, com isso, o produto perdeu preço e compradores no exterior.
    Crise do algodão
         As camadas sociais que mais sofriam com a situação eram os trabalhadores livres, camponeses, vaqueiros, sertanejos e escravos. A miséria, a fome, a escravidão e os maus tratos constituíram os principais fatores de descontentamento popular que motivou a mobilização dessas camadas sociais para a luta contra as injustiças sociais.
         A classe média maranhense estava insatisfeita politicamente. Havia aderido aos princípios liberais de organização política, muito difundidos na época pelos opositores da monarquia e adeptos do republicanismo.
       Importantes setores dessa classe passaram a reivindicar mudanças no controle das eleições locais que acabavam favorecendo os grandes proprietários agrários. Fundaram um jornal, com o nome de "Bem-te-vi", para difundir os ideais republicanos. Com o objetivo de organizar um movimento de revolta contra o mandonismo dos grandes proprietários, os setores politicamente organizados da classe média se aproximaram das camadas mais pobres, na tentativa de mobilizá-las para a luta.
    Governo provisório
         Mesmo sem ter sido cuidadosamente preparada e possuir um projeto político definido, a Balaiada eclodiu em 1838. Os balaios conseguiram tomar a cidade de Caxias, uma das mais importantes do Maranhão, em 1839. Organizaram um governo provisório que adotou algumas medidas de grande repercussão política, como a decretação do fim da Guarda Nacional e a expulsão dos portugueses residentes na cidade.
         Nas ruas, a revolta dos balaios caminhou rapidamente para a radicalização, porque juntaram-se ao movimento escravos fugitivos, desordeiros e criminosos. Foram inúmeras as cenas de banditismo, violência e vingança social ocorridas pela cidade e no interior da província. Foi também nessa fase da revolta que surgiram novos líderes, como o negro Cosme Bento, líder de um quilombo que reunia cerca de 3 mil escravos fugitivos, e o vaqueiro Raimundo Gomes.
    O duque de Caxias
         A radicalização da revolta, porém, levou a classe média a se desvincular do movimento, e até mesmo a tomar algumas medidas para contê-lo. Foi assim que esses setores acabaram apoiando as forças militares imperiais, enviadas pelo Governo central à região. As forças militares imperiais ficaram sob comando do coronel Luís Alves de Lima e Silva.
         O combate aos balaios foi bastante violento. O movimento de revolta foi contido em 1841. Cerca de 12 mil sertanejos e escravos morreram nos combates. Os revoltosos presos foram anistiados pelo imperador dom Pedro 2º. A vitória sobre a balaiada levou o coronel Luís Alves de Lima e Silva a ser condecorado pelo imperador com um título de nobreza: Barão de Caxias.

    A REVOLTA DOS MALÊS
         Dentre os diversos conflitos na História do Brasil Império, durante o período regencial (transição do primeiro para osegundo reinado) aconteceu a Revolta dos Malês, mais precisamente na noite de 24 para 25 de Janeiro, no ano de 1835.
         A revolta foi rápida e duramente reprimida pelos poderes constituídos, já que se tratava de um movimento dos escravos muçulmanos (malês), que se organizaram com a proposta de libertação de todos os escravos africanos que pertencessem à religião islâmica. Aconteceu na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia, e teve a participação dos escravos pertencentes às etnias hauçá, igbomina e Picapó.
         O plano de ação dos malês se constituiu a partir das experiências de combate que tiveram anteriormente na África e consistia em propostas como o fim do catolicismo, o assassinato e o confisco dos bens de todos os brancos e mulatos, a implantação de uma morarquia islâmica e a escravização de todos que não fossem muçulmanos, independentemente de sua raça. De acordo com seus planos, eles sairiam do bairro da Vitória e iriam até Itapagipe tomando as terras e matando os ‘brancos’, em seguida se reuniriam com os demais revoltosos para então tomar o governo. Tinham o objetivo também de divulgar sua religião e “conquistar” seus direitos. A ação seguinte seria a invasão dos engenhos de açúcar e a libertação dos escravos muçulmanos.




         Há controvérsias sobre quem foi o autor da delação, mas o fato é que o plano dos malês foi delatado para um juiz de Paz de Salvador, e este rapidamente acionou os soldados das forças oficiais que, bem preparados e armados, cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos, antes mesmo de chegarem a Itapagipe. Neste local aconteceram violentos conflitos nos quais morreram setenta escravos e sete soldados. Foram presos cerca de 200 revoltosos, os quais foram julgados pelos tribunais. Alguns foram condenados a trabalhos forçados e açoites, outros foram enviados para a África, e os líderes foram condenados à pena de morte.
    Dentre os pertences dos escravos foram encontrados livros em árabe e orações muçulmanas. Por conta do episódio, a partir de então o governo local decretou leis que proibiam a circulação dos muçulmanos no período da noite e a prática de suas cerimônias, alegando ter que evitar outras revoltas do tipo.
         Apesar de ter sido reprimida com rapidez, a Revolta dos Malês mostrou a capacidade de rebelião que o povo tinha, ficando então a “ameaça” de novas revoltas durante o restante do período regencial e no segundo reinado.



    CABANAGEM


         Por mais que o Brasil estivesse independente após a proclamação de D. Pedro I, este novo governo ainda suscitaria muitas revoltas de populações provinciais, graças à negligência política e o conflito de interesses com as elites locais.
    cabanagem
         A Cabanagem, revolta popular iniciada no Pará em 1835, foi uma das mais sangrentas batalhas contra o autoritarismo do governo. Os ricos fazendeiros, forte influência política em Belém na época do Brasil-Colônia, estavam perdendo suas forças partidárias com a ascensão de D. Pedro I ao trono. Somava-se à revolta a forte repressão do governador paraense Bernardo Lobo de Sousa, que assumiu em 1833 o lugar de um candidato nomeado pela regência expulso pela população local.

         Escravos, índios e mestiços também aderiram à Cabanagem, nome dado à revolta por causa das habitações da população média. Aderiram porque as péssimas condições de vida estavam se agravando com o crescente descaso do império. Percebendo a numerosa revolta provincial, a elite local não teve dificuldades em estimulá-los a partir para a batalha.
         Félix Clemente Malcher se reuniu com os irmãos Antônio, Francisco e Manuel Vinagre e os jornalistas Eduardo Angelim e Vicente Ferreira Lavor em sua fazenda na intenção de organizar um motim para bater de frente com o governo. Porém, em uma violenta investida o exército conseguiu capturar Félix e assassinar Manuel Vinagre, em novembro de 1834.
         Revoltado com a morte do irmão, em janeiro de 1835 Antônio Vinagre organizou novamente um motim e invadiu o palácio do governo de Belém. Eles raptaram e assassinaram o governador Lobo de Sousa e nomearam Clemente Malcher seu sucessor.
         Não demoraria muito para que as divergências ideológicas entre os líderes do movimento se manifestassem. Quando assumiu o governo, Clemente Malcher jurou fidelidade ao imperador e tentou reprimir as insatisfações de Eduardo Angelim e Vicente Ferreira, ameaçando deportá-los. Para controlar a situação, Malcher atacou a tropa liderada por Francisco Vinagre, mas acabou sendo assassinado pelos cabanos, que exibiram seu corpo à mostra arrastando-o pela cidade.
         Para levar adiante as ideias progressistas dos líderes cabanos, Francisco assumiu o governo, mas rapidamente mostrou sua faceta: no cargo, também se declarou fiel às ordens de D. Pedro I.
    Com a saída do líder Antônio Vinagre, que impediu que seu irmão Francisco delatasse as ações dos cabanos para o império, Eduardo Angelim assumiu a liderança dos revoltosos, mas acabou enfraquecido com a ausência de apoio cada vez maior das elites locais.
         Em abril de 1836, o governo central do Pará, sob comando do brigadeiro Francisco José de Sousa Soares de Andréa (nomeado pelo império), ordenou um bombardeio geral próximo aos esconderijos dos cabanos e a captura do líder Eduardo Angelim, que foi preso e enviado para o Rio de Janeiro.
    Mesmo com a derrota, os cabanos resistiram à repressão do império e se refugiaram na mata de Belém para tentar tomar o poder novamente. Entretanto, a fraqueza política e a ausência de um líder que conduzisse essa nova missão com êxito resultou em uma das maiores catástrofes do período regencial.
    Cerca de 40 mil pessoas morreram nos conflitos da Cabanagem, em sua maioria índios e escravos. O Pará, que em 1833 tinha cerca de 100.000 habitantes, reduziu a uma população de 60.000, em 1840, ano em que o conflito chegou ao fim


    GUERRA DOS FARRAPOS


    Também conhecida como Revolução Farroupilha, A Guerra dos Farrapos foi um conflito regional contrário ao governo imperial brasileiro e com caráter republicano. Ocorreu na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, entre 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845. 

    Causas:
    - Descontentamento político com o governo imperial brasileiro;
    - Busca por parte dos liberais por maior autonomia para as províncias;
    - Revolta com os altos impostos cobrados no comércio de couro e charque, importantes produtos da economia do Rio Grande do Sul naquela época;
    - Os farroupilhas eram contários a entrada (concorrência) do charque e couro de outros países, com preços baratos, que dificultada o comércio destes produtos por parte dos comerciantes sulistas.

    Os desdobramentos do conflito
    - Em setembro de 1835, os revolucionários, comandados por Bento Gonçalves, tomaram a cidade de Porto Alegre, forçando a retirada das tropas imperiais da região.
    - Prisão do líder Bento Gonçalves em 1835. A lidernça do movimento passa para as mãos de Antônio de Souza Neto.
    - Em 1836, os farroupilhas obtem várias vitórias diante das forças imperiais.- Em 11 de setembro de 1836 é proclamada, pelos revoltosos, a República Rio-Grandense. Mesmo na prisão, os farroupilhas declaram Bento Gonçalves presidente.
    - No ano de 1837, após fugir da prisão, Bento Gonçalves assume de fato a presidência da recém-criada República Rio-Grandense.
    - Em 24 de julho de 1839, os farroupilhas proclamam a República Juliana, na região do atual estado de Santa Catarina.

    O fim do movimento
    - Em 1842, o governo imperial nomeou Duque de Caxias (Luiz Alves de Lima e Silva) para comandar uma ação com objetivo de finalizar o conflito separatista no sul do Brasil.
    - Em 1845, após vários conflitos militares, enfraquecidos, os farroupilhas aceitaram o acordo proposto por Duque de Caxias e a Guerra dos Farrapos terminou.  A República Rio-Grandense foi reintegrada ao Império brasileiro.






    O ATO ADICIONAL 

         No dia 12 de agosto de 1834, os membros da Câmara dos Deputados estabeleceram um conjunto de mudanças que afetaram diretamente as diretrizes da Constituição de 1824. Nesse dia, o chamado Ato Adicional aprovou uma série de mudanças que refletiam bem o novo cenário político experimentado. Agora, sem a intervenção do poder régio, as tendências políticas presentes, representadas pelas alas liberal e conservadora, tentavam se equilibrar no poder.


         Nessa época, o papel político a ser desempenhado pelas províncias e pelo Poder Executivo era alvo de infindáveis discussões que colocavam esses dois grupos políticos em oposição. Por um lado, os conservadores defendiam os moldes da monarquia constitucional e as suas diretrizes políticas centralizadoras. Em contrapartida, os liberais acreditavam que os poderes régios deveriam sofrer limitações e que as províncias deveriam ter maior autonomia.

         Na disputa entre essas facções políticas, o Ato Adicional seria uma maneira de se firmar um compromisso político que estivesse acima das rixas de cada grupo. Em primeiro aspecto, essa reforma da constituição autorizou cada uma das províncias a criar uma Assembleia Legislativa. Por meio dessa medida, os representantes políticos locais poderiam instituir a criação de impostos, controlarem as finanças e determinarem os membros do funcionalismo público.

         Inicialmente, essa conquista parecia simbolizar uma expressa vitória política dos liberais, contudo, essas assembleias ainda se viam subordinadas aos mandos do presidente da província, que era escolhido pela indicação do governo central. Além disso, havia uma recomendação em que as províncias não deveriam se contrapor às deliberações provenientes da administração regencial. Dessa forma, observamos que a autonomia das províncias era cercada por uma infindável série de limites.

        Essa mesma sensação contraditória se desenvolvia com a extinção do Conselho de Estado, mais uma das determinações criadas pelo Ato Adicional. Primordialmente, a extinção do Conselho de Estado dava fim àquele grupo de assessores políticos que auxiliavam o imperador no exercício do autoritário Poder Moderador. Porém, a preservação da duração vitalícia do cargo de Senador apontava a manutenção de um privilégio que agradava aos políticos conservadores.

         Outra importante reforma que o Ato Adicional estipulou foi a extinção da Regência Trina e a escolha de apenas um representante para ocupar o cargo regencial. Com a formação da chamada Regência Una, vários candidatos se dispuseram a ocupar o novo cargo do poder executivo. Organizada por meio de eleições diretas e voto censitário, a escolha do regente, apesar de ser uma manifestação de tendência liberal, foi marcada por fraudes denunciadas em várias regiões do território nacional.

         Alguns anos mais tarde, ainda se sentido prejudicados pelas liberdades oferecidas pelo Ato Adicional, os conservadores estipularam uma reação a essa primeira reforma da constituição. Em 1840, sob o domínio do regente conservador Araújo Lima, foi instituída a Lei de Interpretação do Ato Adicional. Segundo seus ditames, essa lei revogou o direito legislativo das províncias e estabeleceu que a Polícia Judiciária fosse controlada pelo Poder Executivo Central.



    POLÍTICA

         A saída de Dom Pedro I do governo imperial revelou as tensões e instabilidades que marcavam o processo de formação do Estado Brasileiro. Por outro lado, esse mesmo evento serviu para que os brasileiros ganhassem maior espaço na vida política brasileira daquela época. Até então, diversos portugueses ocupavam cargos públicos políticos de suma importância e determinavam dessa forma uma relativa exclusão de alguns agentes políticos nacionais que participaram do nosso processo de emancipação.
         Nesse novo contexto, vemos a formação de partidos políticos que ofereciam diferentes projetos de condução da vida política nacional após a saída do imperador. Ao falarmos da existência desses partidos políticos, não devemos imaginar que estes se organizavam de modo formal, como vemos hoje. Geralmente, os partidários eram pessoas de classes sociais próximas entre si e que, em ocasiões diversas, se reuniam para debater as formas de organização da nação brasileira.
         Entre as várias tendências apresentadas na época, vemos que os chamados “restauradores”, também conhecidos como “caramurus” eram os mais conservadores da época. Formado essencialmente pela figura de comerciantes portugueses, burocratas e militares, estes defendiam o retorno do imperador Dom Pedro I para o Brasil. Defendiam também um regime monárquico fortemente centralizado e criticavam fortemente os demais partidos políticos da época.
    Popularmente designados como “chimangos”, os liberais moderados não simpatizavam com o regime absolutista e contavam com a presença de aristocratas da porção centro sul do país. Apesar de não concordarem com o absolutismo, defendiam a manutenção de um regime monárquico capaz de defender os interesses da elite agroexportadora do país. Buscavam equilibrar o aumento das funções do Poder Legislativo com uma autoridade monárquica que se mostrasse compromissada com as elites nacionais.
         Mais heterogêneos em sua formação social, os liberais exaltados – igualmente conhecidos como farroupilhas ou jurujubas – acreditavam que a autonomia das províncias deveria ser aumentada. Integrado por pequenos comerciantes e homens livres em posses, esse partido tinha uma relativa influência entre as camadas populares urbanas do território nacional. Entre outras coisas, eles reivindicavam reformas políticas mais amplas, o fim do Conselho de Estado e do Poder Moderador e, em alguns casos mais extremos, a criação de uma República.
         Ao longo do tempo, a hegemonia política exercida pelos liberais moderados acabou dando origem a uma nova subdivisão que gerou os partidos regressista e progressista. O primeiro tinha uma orientação mais conservadora, já os progressistas acreditavam na necessidade de se fazer algumas concessões para os exaltados. De fato, esse diálogo com os grupos mais liberais acabou estabelecendo a aprovação do Ato Adicional de 1834, que deu maior liberdade às províncias.
         Chegado o Segundo Reinado, as tendências políticas brasileiras ficaram essencialmente polarizadas entre o Partido Liberal, de origem progressista, e o Partido Conservador, organizado por políticos de tendência regressista. Nesse contexto, acabamos percebendo que os partidos que se consolidaram no cenário político nacional tinham poucas diferenças entre si. Afinal de contas, grande parte das figuras políticas desse período compartilhava de uma mesma origem social.

    O GOLPE DA MAIORIDADE

         Foi a partir do ano de 1835 que surgiu entre os políticos da Corte a idéia de D. Pedro II assumir o trono antes dos 18 anos. Os donos de escravos e de terras estavam apreensivos com a implantação da descentralização – sistema político que era contrário à centralização do poder – consistiu em distribuir pelas autarquias locais algumas atribuições pertinentes à administração pública, conferindo-lhes a decisão dos negócios de sua respectiva alçada. Isto aconteceu durante o Período Regencial – conhecido como a era das revoltas sociais. Os políticos só viam uma única saída para a crise política que se abatera sobre a nação após a descentralização do poder – a reintrodução da autoridade monárquica.
         Na visão dos progressistas – conhecidos como Liberais –, e dos regressistas – os ditos conservadores –, a ordem tinha que ser estabelecida e fazia-se necessário o fortalecimento da autoridade do poder central e a cessação dos movimentos que conduziram as pessoas às ruas, nem sempre conscientes de porquê estavam lutando.
         Foi criando vulto o projeto de antecipação da maioridade de D. Pedro II como única forma de se alcançar a salvação nacional. Tornava-se necessário e premente que o menino Pedro de Alcântara assumisse imediatamente o seu posto de Imperador do Brasil.
    Segundo a Constituição outorgada em 1824, a maioridade do Imperador só se daria quando este completasse 21 anos de idade, sendo então modificada essa disposição, antecipando-se a emancipação de D. Pedro II para 18 anos, durante o Ato Adicional.
         Diante do quadro que lhe foi apresentado, este decidiu, aos 14 anos de idade, assumir o seu posto de Imperador.





    Os liberais, que se encontravam afastados do poder, instituíram uma associação denominada Clube da Maioridade, que tinha como líder Antonio Carlos de Andrada e Silva; suas reuniões giravam em torno da melhor forma de se aclamar a tão desejada maioridade de D. Pedro II.
    Foi graças à atuação desse clube que esta chegou mais cedo. Na verdade, os liberais obtiveram êxito e brindaram a execução de um genuíno golpe político que destronou os conservadores. Diante deste feito a antecipação da idade legal de D. Pedro II tornou-se conhecida como o Golpe da Maioridade.
         Alguns historiadores defendem a idéia de que a maioridade não foi uma manobra traiçoeira do parlamento, mas sim um “assentimento” por parte do jovem príncipe, que se encontrava pronto e ansioso para assumir o que era seu de direito. O movimento, conduzido por Antônio Carlos de Andrada, metamorfoseou-se em uma oscilação palaciana que culminou com a derrocada dos conservadores e a ascensão dos liberais.
         Já no dia 24 de julho de 1840, D. Pedro II formava um novo ministério com os liberais, iniciando o “revezamento” partidário que foi uma característica do Segundo Reinado.
    Iniciava-se o Segundo Império, que durou ate o início do golpe militar republicano, a 15 de novembro de 1889.



    quinta-feira, 15 de agosto de 2013

    O Consumismo Está Consumindo a Criança!

    Por causa do consumismo ,a criança está se tornando um “mini” adulto precocemente.

    }Quando conversamos com uma criança, será que ela corresponde a idade que possui?

    }Estamos vendo o surgimento de uma criança adulta e precoce, erotizada  e dominada.

    }A criança cada vez mais cedo se sente um adulto.

    }Os pais são seus principais incentivadores deste comportamento de criança adulta.


    Será que as crianças de hoje são como as de alguns anos atrás?

    }Quando crescer quero ser médico dizia o menino (estudar 10 anos);

    }Quando crescer que ser professora dizia a menina (estudar  de 3 a 5 anos);

    }Hoje o menino diz : quando crescer quero se jogador (não precisa estudar);

    }Hoje a menina diz: quando crescer, quero ser modelo ou  mulher fruta (não precisa estudar basta ter o  corpo bonito).


    Novos valores e padrões estão sendo imposto À criança

    }Será que a criança esta perdendo o referencial? Quem é o modelo  para ela se espelhar?

    }Ela quer ser igual a quem? Ao pai, a mãe o professor... Ela quer ser policial? (...) Qual é o referencial da criança?


    Causas Que Transformam a Criança

    }A publicidade feita para criança;

    }Para atrair esse público, as propagandas e os produtos ficam cada vez mais atrativos, utilizando-se imagens de atores famosos, personagens infantis, cantores, apresentadores, tudo isso para criar na mente da criança o desejo do consumo;

    } A  publicidade dirigida ao público infantil é danosa porque pressiona as crianças a desejarem cada vez mais bens de consumo.

    }Esses bens de consumo podem ser alimentícios, vestuários, brinquedos ou até mesmo itens para adultos, anunciados para as crianças (como vimos no vídeo);

    }Além de trazer sofrimento às crianças que não podem adquirir esses bens, devido à falta de recursos financeiros, entre outros, essa pressão causa estresse familiar e não pode ser devidamente elaborada pelos pequenos, cujo senso crítico ainda está em desenvolvimento.

    Vídeo 1



    O consumismo leva a obesidade infantil



    Obesidade

    }Três em cada 10 crianças em idade escolar são obesas. Os dados são do Ministério da Saúde e chamam atenção nesta quinta-feira (11/10) quando é comemorado o Dia Mundial Contra a Obesidade. A data, véspera do Dia das Crianças, desperta preocupação em pais e até mesmo nos pequenos, que encaram dietas, exercícios e lutam contra a balança desde cedo para fugir do sobrepeso.


    O Professor e a criança

    }A criança esta se tornando um mini adulto (como já vimos);

    }Ela age, veste e consome como um adulto;

    }Quando o professor se dirige a uma criança em que nível de “adultilização” ela se encontra?

    }Quando a criança enfrenta o professor é porque ela pensa que já é adulta;


    }É por isso que ouvimos falar de casos, que são verdadeiras batalhas em sala de aula.


    VAMOS VER ALGUNS COMERCIAIS...

    Vídeo 2


    Vídeo 3



    Vídeo 4


    VOCÊ NOTOU?

    }Vídeo –1: O que a TV mostra e o que fazemos. Precisamos comprar!

    }Vídeo –2: Seja um Super-Herói, com a Papete do Homem Aranha!

    }Vídeo - 3: Uau! Você precisa de um Kinder Ovo! Olha só a coleção que você terá!

    }Vídeo – 4: Não precisa se preocupar com alimentos saudáveis, o nosso “SUSTAGEM”  tem tudo que seu filho precisa!


    Considerações finais...

    }Cada dia que passa valemos menos que tudo o que compramos. Você é o que você tem, se você não tem você não é...

    }O consumismo manipula para que não vejamos a lógica por trás de tudo. Os produtos e as inovações tecnológicas, está acabando com a simplicidade e com as reais necessidades do ser humano.

    }Será que eu preciso mesmo disto ou aquilo? Por quê eu não posso ficar sem isso...?

    }Estamos evoluindo, progredindo? Até que ponto?



    Créditos: Este conteúdo foi adaptado para aula sobre Consumismo e foi abordado em sala para turma de 8º ano do Ensino Fundamental após estudo sobre a Revolução Industrial.   A versão original foi apresentada em seminário para a turma do curso de Licenciatura em História do Centro Universitário Assunção - UniFai - 3º semestre (2013) pelos alunos Ivanildo, Daniel e Marco Antonio, em Psicologia da Educação.