sexta-feira, 8 de março de 2013

Iluminismo


ILUMINISMO
Século XVIII – Europa


               

 Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas)  e pregava maior liberdade econômica e política. Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
                O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns. 
                As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:
Ø  Mercantilismo;
Ø  Absolutismo monárquico;
Ø  Poder da Igreja e as verdades reveladas pela fé.

Com base nos três pontos acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
Ø  A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia;
Ø  O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão;
Ø  O predomínio da burguesia e seus ideais.





                As ideias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas ideias iluministas.

                Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as ideias de progresso iluministas.
                Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.

                Alguns pensadores ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e ideias neste período. São eles:

Ø  John Locke: Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde Locke defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem nenhuma idéia.

Defendeu a liberdade dos cidadãos e Condenou o absolutismo.
Ø  Voltaire

François Marie Arouet Voltaire destacou- se pelas críticas feitas ao clero católico, à inflexibilidade religiosa e à prepotência dos poderosos.
                “Não concordo com uma só palavra que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las.”
Ø  Montesquieu
       Charles de Secondat Montesquieu em sua  obra “O espírito das leis”  defendeu a tripartição de poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.

No entanto, Montesquieu não era a favor de um governo burguês. Sua simpatia política inclinava-se para uma monarquia moderada.
Ø  Rousseau

Jean-Jacques Rousseau é autor da obra “O contrato social”, na qual afirma que o soberano deveria dirigir o Estado conforme a vontade do povo. Apenas um Estado com bases democráticas teria condições de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos.
Rousseau destacou-se também como defensor da pequena burguesia.
Ø  Adam Smith 

Foi o principal representante de um conjunto de ideias denominado liberalismo econômico, o qual é composto pelo seguinte:
       O Estado é legitimamente poderoso se for rico;
       Para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades econômicas capitalistas;
       Para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve dar liberdade econômica e política para os grupos particulares.

A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”, na qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta e da procura.


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